Se a gente for pensar e olhar o que acontece no mundo, o sistema está muito doente quando a gente começa falar de paz e não-violência. Então, se a gente for pensar um pouco naquilo que acontece de violência na sociedade como um todo, no mundo inteiro, o extremo disso… não diria o “extremo” mas são as guerras. Mas há também a violência urbana e a violência doméstica. Tudo isso reflete uma cultura vigente ainda no mundo, que precisa mudar. Então, nós estamos doentes e por isso que nós tentamos por exemplo conseguir segurança pública, que parece que nunca chegamos ao ponto ideal, a partir de controles, cerceamento ou movimentos “top-down”.

É fundamental que os países, a sociedade e as organizações trabalhem a questão da cultura organizacional, a cultura do país para que sejamos todos educados desde criança para uma cultura de paz e não-violência.

É super importante, mais uma vez, as pessoas em posições de poder, despertarem para essa relevância, essa prioridade, mas nós cidadãos também podemos fazer muito, mas muito mesmo.

Se estamos na área de educação, começar a dirigir o que a gente faz educação na direção de uma cultura de paz, desde criança. Nas nossas organizações idem. Fazer com que as relações entre as pessoas seja muito menos violentas, a gente consiga harmonia, consiga a paz dentro de nossas organizações e na sociedade, como um todo como cidadãos.