A gente olha as coisas e como elas acontecem e a gente vê de tudo. E quando a gente fala de um líder consciente é do líder que olha e fala: “Esse negócio parece que não faz sentido.”  Ou fala assim: “Parece que não tem sabedoria nenhuma aí.”   E a outra é se questionar: “Quem é que inventou um negócio desses e que deixa as pessoas infelizes e ainda os resultados não são bons? Parece que é perde-perde.”. E não é achar: “Mas isso é o certo.” “Mas ele funciona? As pessoas ficam mais felizes com isso? Os resultados ficam melhores? As organizações são mais felizes?  O bem comum está sendo atingido?”

Então quando a gente começa fazer essas questões de essência, nós pensamos: “Pode até alguém achar que é o certo mas não está chegando lá, não está fazendo a gente chegar lá. Então não está funcionando.” Esse tipo de lógica é a pessoa que opera  no nível de consciência mais elevado e começa a olhar todos estes paradoxos e o primeiro passo para a solução é parar porque essas coisas não fazem sentido.

E até buscar a causa da causa – sempre coletivamente. E agora estamos falando sobre esse negócio de vocês lateralmente trazer seus amigos, seus colegas pra conversar sobre essas coisas. A recomendação hoje é “Quer fazer diferença na sociedade e na organização, não vá pra cima. Não vá querer vender pra cúpula. Venda a ideia e converse com as pessoas mais próximas, com seus amigos – que talvez compartilhe dessa mesma intenção de ajudar e fazer a diferença – e, juntos, esses amigos começam a fazer alguma coisa que adquire força do coletivo capaz de fazer mudanças nas organizações e na sociedade. E, de repente nós podemos sim, até usando das tecnologias emergentes fazer com que haja mais esforços conjuntos como esses em que amigos e pessoas que compartilham dos mesmos valores começam a se juntar pra fazer diferença.

Se eu sou seu amigo, eu estou afim de te ouvir mais, eu estou afim de chegar a um entendimento e vice-versa. Nós dois estaremos buscando esse entendimento comum. Mas o que que é que gera esse milagre do entendimento e que tira a gente das polarizações que não estamos vendo no Brasil e no mundo? A Afetividade.  É você se importar com seu semelhante e buscar a felicidade do outro não ficar preso a algum tipo de egoísmo- que é você estar só tentando maximizar a sua própria felicidade.

Então aqui nós temos uma seara muito interessante em que essas coisas do passado que leva a conflitos de interesse, de entender os amigos e essas coisas todas, e a gente começar a pensar em alguma coisa aqui que valorize essa amizade mas que faça com que as pessoas envolvidas todas estejam sempre na busca do bem comum e saiam de todo tipo de egoísmo.