Essa ideia de estarmos na nossa melhor versão é como se tivéssemos que estar com uma chama acesa ou uma atenção para não escorregarmos para fora da nossa melhor versão. Temos que estar em vigília 24 horas, vigília 24 horas. Atualmente tenho feito algumas coisas, como por exemplo, antes de entrar numa reunião, de me centrar por alguns segundos e me lembrar de estar em minha melhor versão. E isso basta. Agora, se você se desliga disso e se distrai, de repente pode abrir uma brecha para uma versão, que não seja a melhor, aparecer. Então, esse risco sempre existe mas eu acho que são momentos, vários momentos do dia em que você relembra à você mesmo da importância de estar em seu melhor estado o tempo todo. Essa é a primeira coisa que eu deixaria aqui.
Mas a outra coisa que ajuda é esse balanço diário. Tem gente que está em vigília 24 horas mas por outro lado há pessoas que nos últimos minutos antes de dormir está pensando: “Como é que foi o balanço do dia? Eu conseguir me manter a maior parte do tempo em meu melhor estado? Não? Em que momento que eu escorreguei?” Só isso já gera um aprendizado para o dia seguinte e: “Hoje eu quero ser melhor do que ontem. Amanhã eu quero ser melhor do que hoje pessoalmente e organizacionalmente também. Podemos perguntar: “Nossa organização está melhor hoje do que ontem?” Se isso é um trabalho contínuo, vocês imaginam depois de um ano, depois de 365 dias aonde eu estou? Então esse “pinga-pinga” diário, aperfeiçoamento diário que está nos levando a lugares que nem imaginaríamos chegar muitas vezes.
Então eu deixaria só essa essas duas coisas. Da vigília 24 horas: são alguns segundos antes de entrar numa reunião e você se sintonizar sobre a importância de estar em seu melhor estado. Na verdade é quase uma sintonia com o seu melhor estado e deixar prevalecer. E a outra coisa é de fazer um balanço diário em relação a como você esteve e fazer com que a gente se aperfeiçoe a partir dessa avaliação diária.