Software internos e modelos mentais
Como aproveitar o momento atual para rever premissas, verdades e fazer meu modelo mental evoluir?

A gente tem visto muita coisa que por exemplo favorece muito a evolução do líder e da sua organização em função do que está no software da pessoa. Das crenças que tem, daquilo que acredita, nas verdades que carrega. Ou seja, o conteúdo do modelo mental como a gente costuma dizer. E por outro lado também a gente vê muitos problemas que surgem no trabalho e nas organizações por causa do modelo mental do líder, que não está lá no nível ideal. Eu vou pegar só um ângulo para mostrar essa ideia de pessoas, crianças que são educadas – até pelos próprios pais – para serem altamente competitivos. E, de repente parece que a pessoa vai nessa energia e até entra em organizações que já tem essa cultura altamente competitiva. Mas posso ter uma outra família em que o pai faz questão de, desde criança formar a criança para ser cooperativa, colaborativa, ser de time, de pensar no todo. E é aí que a gente começa a ver que essas pessoas também são atraídas por organizações que tem essa cultura e a coisa vai. E eu fico sempre imaginando quem dos dois vai conseguir ajudar a construir uma sociedade melhor, mais harmônica e mais feliz?  Então a gente diria que a pessoa que tem um software e com premissas altamente competitivas precisa num certo sentido olhar o que está acontecendo no mundo e ver o que não está funcionando. E, se a pessoa for fundo nessa reflexão, vai descobrir que a questão da competição traz uma série de subprodutos em todas as áreas educação – seja na educação, seja no negócio, nas empresas e na política – que leva a um tipo de fragmentação, de separação e que faz com que o todo não evolua na melhor forma possível.

A gente sempre desconfia de que tem coisas que eu acredito que não sei se é aquela que que funciona funciona melhor, tendo em vista o que está acontecendo na sociedade. Vocês lembram daquele negócio que eu sempre digo? Esse certo ou errado não é o “x”. O “x” é ver se está funcionando. E a gente vê excesso de guerras, inclusive ameaças à paz mundial e, de repente, você quer ir para a raiz da coisa, você vê a competição muito lá presente. E é aí que parece que nós temos que olhar tudo isso e ter paradas para a reflexão sobre as áreas em que é preciso rever minhas premissas, minhas verdades e fazer meu modelo mental evoluir.  Aí que entra essa ideia de: “Olhem ao seu redor, olhem o que a gente faz, olhem como é que a gente atua. Tem coisas que funcionam, tem coisas que não estão funcionando necessariamente para a evolução da comunidade e da sociedade como um todo. A mesma coisa também serve para uma pessoa que tem uma postura cooperativa, ela também tem que evoluir, especialmente assim nas sutilezas todas que vão fazer com que esse modelo mental evolua e que ele comece a fazer mais diferença na sociedade como um todo..

Uma  mentalidade cooperativa mas a pessoa pode ainda deixar se abater por conflitos, por problemas, por brigas e tal… mas a pessoa nessas horas parece que desconfia do seu próprio software e está até pensando se deveria ser mais competitivo, e até aí a gente tem que preservar essas coisas boas que nós temos, mas eu tenho que ter um referencial que nos sinalize que nós estamos na direção certa. E é isso que às vezes a pessoa tem que buscar referenciais externos às vezes, conversas com pessoas esclarecidas, sábias e a pessoa vai fazer a coisa com mais segurança. A gente  diz que essa pessoa teve o seu modelo mental evoluído porque agora vai fazer o que precisa com mais segurança. Então essas são as sutilezas mas eu destacaria nesse processo a busca desses referenciais e esses referenciais estão no mundo. Então daí a importância de a gente estar conectado, vai lá ver, tenta entender o mundo, vejam os paradoxos e os problemas que existem e se a gente está ligado a essas questões o tempo todo, nós temos sim referenciais do que funciona e do que não funciona. Isso pode ser bem legal para a nossa evolução.Toda vez que eu vir alguém reclamando, eu tenho que começar a pensar em: “Como é que eu solucionaria isso?  A outra é: :”Como é que eu estimularia essa pessoa a pensar em soluções? E pode acontecer com nossos filhos, pode acontecer com membros da nossa família, pode acontecer com as nossas equipes da organização, pode acontecer com as pessoas que estão acima de nós na própria organização mas não deixar de botar energia na direção da solução. Esse esforço diário tem uma energia de mudança impressionante e aí a gente vai notificando as outras pessoas, vai ajudando as outras pessoas e a cada esforço desses, nós estamos nos ajudando porque isso aqui vai voltando para a gente e a gente vai ficando cada vez mais atentos a como ao olhar e enxergar as coisas ao nosso redor nós estamos imediatamente pensando em soluções.

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